sábado, 8 de março de 2014

CONVOCADA A 4ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR


A convocação para a 4ª Conferência Estadual do Trabalhador e da Trabalhadora da Paraíba saiu hoje, 8, no Diário Oficial do Estado, e prevê etapas nas quatro macrorregiões de Saúde entre os dias 26 de março
e 30 de abril.

O tema deste ano é  “Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Direito de Todos e Todas e Dever do Estado”.

A Conferência será presidida pelo presidente do Conselho Estadual de Saúde e, na sua ausência ou impedimento, por um conselheiro estadual de saúde indicado pelo CES-PB.

As despesas com a organização e a realização da iniciativa correrão por conta de recursos orçamentá-
rios da Secretaria de Estado de Saúde e do próprio CES-PB.
HOJE É SÁBADO, 8 DE MARÇO, MÊS DA FRATERNIDADE UNIVERSAL

  • Dia Internacional da MulherDia Internacional das Nações Unidas para os Direitos da Mulher..

  • Parabéns a essas mulheres maravilhosas a quem devemos até mesmo nossas próprias vidas!

  • Em 1977, a assembléia geral convidou os Estados a proclamarem, de acordo com as suas tradições históricas e os seus costumes nacionais, um dia do ano o Dia Internacional das Nações Unidas para os Direitos da Mulher e para a Paz. 

  •  Pediu-lhes que continuassem a contribuir para a criação de condições favoráveis à eliminação da discriminação contra as mulheres e para a sua plena participação 
  • Hebe Camargono processo de desenvolvimento social (resolução 32/142). 

  • Esta decisão surgiu na seqüência do Ano Internacional da Mulher (1975) e da Década das Nações Unidas para a Mulher (1976-1985), ambos proclamados pela Assembléia. 

  • A ONU começou a celebrar o Dia Internacional da Mulher (8 de Março) em 1975.
  • Nascimento de Hebe Camargo,, a "Rainha da TV Brasileira", apresentadora, cantora e atriz, em Taubaté-SP, no ano de 1929.



          OPINIÃO





      Parabéns mulheres!

                                                                                                                (*)  Nakamura Black



Sempre no dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher.

As homenageadas em si são 130 tecelãs que foram trancadas dentro de uma fábrica, em Nova Iorque, onde se concentravam para reivindicar direitos, como: redução na carga diária de trabalho, entre outros. 

Num ato totalmente desumano, a fábrica foi incendiada e elas morreram carbonizadas.

Daí surgiram discussões e debates no mundo inteiro sobre o preconceito, a desvalorização da mulher e suas desvantagens na carreira profissional em relação ao sexo masculino.

As mulheres conquistaram legislações específicas que as amparam em diferentes espaços sociais, políticos e culturais jamais sonhados por aquelas pobres tecelãs, entre outras vítimas de uma sociedade machista. 

Na Paraíba, vivemos outra realidade e são muitos os espaços ocupados pelas mulheres, a exemplo de Marcela Sitônio, na API; Patrícia Rocha, na TV Cabo Branco; Nelma Figueiredo, na Correio; Bia Fernandes, n' A União; Beth Torres, além de deputadas e vereadoras, entre outras.

Historicamente, já em 1822, Maria Leopoldina Josefa Carolina, arquiduquesa da Áustria e imperatriz do Brasil teve papel fundamental no processo da proclamação da independência do Brasil. 

A compositora Chiquinha Gonzaga, corajosa e destemida, enfrentando todo e qualquer preconceito foi a primeira mulher no Brasil a estar à frente de uma orquestra, em 1885. 

Em 1887, formou-se a primeira médica no Brasil: Rita Lobato Velho. 

Muito antes, em 1910, em plena República Oligárquica, a professora Deolinda Daltro fundou o Partido Republicano Feminino e liderou uma passeata exigindo a extensão do voto às mulheres. 

Em 1933, dos 214 deputados, apenas uma mulher: Carlota Pereira de Queiroz. 

Em 1948, depois de 12 anos, pela primeira vez que o Brasil conta com a presença feminina em sua delegação nas olimpíadas de Londres: 11 mulheres e 68 homens. 

Em 1979, Eunice Michilles, então representante do PSD/AM, torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo de senadora, mas por falecimento da titular da vaga. 

Em 1980, surgem os centros de defesa para coibir a violência contra a mulher com o lema: “Quem ama não mata”.

Em 1983, surgem os primeiros conselhos estaduais da condição feminina para traçar políticas públicas para as mulheres e, em 1985, a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher. 

Em 1988, movimentos feministas e 26 deputadas federais constituintes obtêm importantes avanços na Constituição Federal, garantindo igualdade a direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei
.
Em 1990, é eleita a primeira mulher para o cargo de senadora: Júnia Marise, do PDT/MG e Zélia Cardoso de Mello é a primeira mulher a assumir o cargo de Ministra (da Economia) no Brasil, enquanto Roseana Sarney assume o cargo de governadora do estado do Maranhão, em 1994.

A primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras foi a escritora Nélida Piñon (1996). 

Logo a seguir, em 1998, a senadora Benedita da Silva passa a presidir a sessão do Congresso Nacional, é a primeira mulher a ocupar este cargo em toda a história. 

Em 2003, Marina Silva (PT) do Acre, assume o Ministério do Meio Ambiente e, em 2010, pela primeira vez, o Brasil elege uma mulher para presidente: Dilma Rousseff.

Mas nem só de grandes nomes se faz a história das mulheres em nosso país. 

Há milhões de Marias, Anas, Bernadetes, Cleanes, Patrícias, Márcias, Marcelas, entre outras, que lavam, passam, cozinham, escrevem, vendem produtos de beleza, sapatos, roupas, bijuterias, andam ruas e sobem ladeiras todos os dias, cuidam de suas casas, dos filhos e ainda da casa e filhos de outras famílias.

Centenas de jornalistas e radialistas que trabalham em duas três empresas, médicas; garis; merendeiras, enfim, mães, esposas, companheiras, filhas, irmãs e avós que lutam para sobreviverem com dignidade.

Todavia, na prática, muitas mulheres ainda sofrem os males decorrentes da discriminação, do preconceito e da violência, sobretudo doméstica. 

Inúmeras são as que vivem sob a ameaça de homens covardes que as violentam física e mentalmente e acabam perdendo a vida, literalmente.

Todas, hoje, mesmo com o amparo da Lei Maria da Penha, ainda têm medo ou vergonha de denunciar.

A estas mulheres, clamamos:  não permitam que um idiota qualquer tire sua liberdade ou impeça o seu bem-estar.

Parabéns!

(*) Nakamura Black, redator e editor, está entre aqueles que passou por quase todas as funções que um              jornalista pode exercer e em diferentes veículos da mídia falada e impressa da Paraíba.

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA