quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

ALTA DA ENERGIA CONTINUA EM 2016

Aneel mantém bandeira vermelha para janeiro


 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta quarta-feira que a bandeira tarifária válida para o mês de janeiro de 2016 continuará sendo de cor vermelha. 

 

A bandeira vermelha implica um acréscimo de R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos em todos os Estados do País, exceto Amapá e Roraima, que ainda não estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). 

 

O consumidor está pagando mais caro pela energia desde o início do ano. 

 

A bandeira vermelha representa a existência de condições mais adversas para a geração elétrica no País. 

 

Há ainda a bandeira amarela, quando a cobrança adicional é de R$ 2,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, e a verde, sem custo adicional para o consumidor. 

 

Desde janeiro, contudo, foi mantida a cor vermelha. 

 

O sistema de bandeiras tarifárias, implementado com o intuito de alertar o consumidor a respeito do custo corrente de geração, além de dividir com ele esse custo, já passou por duas correções de valores desde janeiro de 2015, quando foi implementado. 

 

O valor adicional cobrado na bandeira vermelha foi estabelecido inicialmente em R$ 3 para cada 100 kWh. 

 

A partir de março, três meses depois do início da cobrança, o preço foi elevado para R$ 5,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos com bandeira vermelha. 

 

Em setembro, o valor implícito na bandeira vermelha caiu para R$ 4,50 por 100 kWh consumidos.

 

Em 2016, os valores praticados pela Aneel devem passar por novas mudanças. 

 

Na semana passada, a agência reguladora anunciou a intenção de criar dois patamares distintos para a bandeira vermelha. 

 

Com isso, a Aneel pretende proporcionar cobrança adicional mais próxima à realidade, ou seja, ao período de mais fortes chuvas que vai de dezembro a abril.


STF  X   EDUARDO CUNHA

Não há margem para dúvidas em decisão do STF sobre impeachment, diz Lewandowski





O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, disse hoje (23) ao presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não há margem para dúvidas sobre a decisão da Corte que anulou a formação da comissão especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Lewandowski também esclareceu a Cunha que não cabe ao Supremo responder questões em tese, sobre fatos que ainda não aconteceram.

Não há margem para dúvidas em decisão do STF sobre impeachment, diz Lewandowski | Foto: Carlos Humberto / SCO / STF/ CP


Um dos argumentos dos deputados é de que o rito definido pode travar a eleição das comissões permanentes na Câmara - se precisam ter voto aberto, por exemplo. 

Há também dúvidas sobre como será feita a eleição da comissão especial do impeachment na Casa caso os parlamentares rejeitem a indicação dos líderes partidários.

O presidente do STF explicou que, pelo seu regimento interno, os ministros têm 20 dias para liberação dos votos, e o prazo para a publicação do acórdão é de 60 dias a contar do dia do julgamento.

Lewandowski recebeu Cunha e mais quatro deputados no encontro, aberto aos jornalistas, e que durou cerca de 30 minutos. 


Participaram dele os deputados Jovair Arantes (PTB-GO), Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) e Alessandro Molon (Rede-RJ).

Cunha prevê protocolar em 1º de fevereiro embargos de declaração para esclarecer questões específicas sobre o julgamento. 

Após a reunião, Cunha disse que vai aguardar a decisão do STF sobre as suas dúvidas para prosseguir com o processo de impeachment.

O presidente também confirmou que vai entrar com recurso na Corte para esclarecer a decisão do plenário. 

Na semana passada, por 6 votos a 5, a Corte entendeu que a comissão deve ser formada por representantes indicados pelos líderes dos partidos, escolhidos por meio de chapa única, e não por meio de chapa avulsa.

REESTRUTURAÇÃO DE HU's

Governo destina R$ 100 milhões para hospitais universitários federais

O Ministério da Saúde destina R$ 100 milhões para reestruturação de 36 hospitais universitários.
A medida, publicada hoje (23) no Diário Oficial  da União, vai beneficiar os hospitais universitários de 17 estados, entre eles o da Paraíba..
São recursos do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), instituído em 2010, e prevê o financiamento compartilhado desses hospitais entre as áreas de educação e saúde.
O programa visa também,  criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam desempenhar plenamente suas funções em relação às dimensões de ensino, pesquisa e extensão e à dimensão da assistência à saúde.
Apostas de SP e GO dividem prêmio de R$ 197 mi da Mega-Sena
Foto: Divulgação
Duas apostas acertaram as seis dezenas do concurso 1.772 
da Mega-Sena, realizado na noite dessa terça-feira (22), no Terminal Rodoviário Tietê. 

Um apostador de Santos (SP) e outro de Campos Belos (GO) acertaram os números sorteados e levaram o prêmio de R$ 197 milhões, cada um com R$ 98.688.974,76. 

De acordo com a Caixa, outras 244 apostas acertaram cinco dezenas e vão levar, cada uma, R$ 21.377,7; 
Treze mil 112 apostas levaram a quadra e cada um deve receber R$ 568,30.
Receita Federal abre investigação sobre doações de empresas ao Instituto Lula
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula

A Receita Federal iniciou uma investigação para verificar a 
movimentação financeira do Instituto Lula, fundado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após deixar o cargo. 
De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o foco do órgão está no relacionamento da entidade com as empresas que fizeram doações para a manutenção do instituto, principalmente as que estão envolvidas na Operação Lava Jato, como as empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa. 
A apuração quer identificar a origem dos recursos, como o dinheiro foi gasto, e se as contribuições foram declaradas tanto pelos doadores como pelo instituto. 
A investigação foi aberta a partir de dados da área de inteligência da Receita, que também colabora com a Lava Jato.

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA