sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

EM NOVE ESTADOS

Alistamento militar pode ser feito pela internet 







Os Jovens de oito estados poderão, a partir de 1º de janeiro, fazer o alistamento pela internet. 

O serviço estará disponível no Amapá, na Bahia, no Maranhão, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul, no Pará, no Paraná, em Santa Catarina e em Sergipe. 

A inscrição vai até o dia 30 de junho. 

Quem mora no exterior deverá procurar os consulados ou embaixadas do Brasil para se alistar. 

Neste caso, o alistamento pela internet vale somente para jovens que residem em cidades atendidas pelos consulados de Hartford (Estados Unidos), Munique (Alemanha), Hamamatsu (Japão) e Porto (Portugal). 

O prazo para alistamento militar obrigatório de jovens do sexo masculino que completam 18 anos em 2016 começa no dia 2 de janeiro e vai até o dia 30 de junho.

Para fazer o alistamento, os jovens devem se apresentar às Juntas de Serviço Militar (JSM) de suas cidades, munidos de certidão de nascimento ou documento equivalente, como carteiras de identidade, de motorista, e uma foto 3x4 recente. 

Após a inscrição, o jovem será informado sobre a data de comparecimento à instalação da força militar escolhida (Exército, Marinha ou Aeronáutica) para participar da seleção geral ou ser dispensado. 

Quem não fizer o alistamento, deverá pagar multa, de acordo com a quantidade de dias que deixou de comparecer, e ficará impedido de tirar passaporte, tomar posse em cargo público e fazer matrícula em universidades públicas.

À POLÍCIA FEDERAL

Bumlai admite “favores” a Lula


O pecuarista José Carlos Bumlai admitiu, em depoimento à Polícia Federal, que intermediava “demandas” para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O interrogatório, realizado na última segunda-feira (21), foi dividido em dois depoimentos.

Um deles tratou das relações de Bumlai com Lula, seu amigo desde 2002, e com o grupo Schahin. 

Outro depoimento tratou de “fatos ilícitos” que Bumlai sabia sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. 

Esse foi o terceiro dia em que o amigo de Lula foi interrogado pela PF desde que foi preso na 21ª fase da Operação Lava Jato, em novembro.

 

Bumlai só admitiu que repassava “demandas” a Lula depois que foi questionado duas vezes pela Polícia Federal se tratava de “assuntos comerciais” com o ex-presidente. 
Ele confessou que encaminhou a Lula um pedido do lobista Fernando Soares, o Baiano, “relativo a uma palestra a ser realizada em Angola, no Centro de Estudos Avançados de Angola”.
Antes de detalhar como repassava tais “demandas” ao ex-presidente, Bumlai tentou sustentar a versão de que “nunca tratou de questões comerciais ou políticas” com Lula. 
Mas, logo depois, admitiu que “muitas pessoas encaminhavam demandas via e-mail ao Instituto Lula e que, ante a ausência de respostas, solicitavam ao reinterrogando, na medida do possível, que fizesse contato junto ao Instituto para viabilizar ao menos a apreciação dos pedidos”. 
Bumlai alegou que conversava com Clara Ant, diretora do Instituto Lula, e “repassava os pedidos”. 
Mas o pecuarista não quis mencionar nenhum caso além do “pedido” do lobista Fernando Baiano. 
Disse apenas, genericamente, que os pedidos eram “apreciados”.
Bumlai disse também que conversava com Lula pelo número de telefone da ex-primeira-dama Marisa Letícia. 
“Lula nunca possuiu um número de celular próprio”, alegou o pecuarista no depoimento. 
Mas a narrativa superficial de Bumlai não convenceu os policiais. 
Na metade do interrogatório, o delegado Filipe Pace mostrou cópias de  um e-mail enviado por Bumlai. 
Era uma prova de que, até aquele momento, ele insistia em omitir fatos importantes dos policiais. 
No e-mail, Bumlai agendava uma reunião de Lula com um embaixador do Qatar.
Ao explicar a trama rocambolesca, Bumlai acrescentou aos policiais que iria vender uma empresa da família, a Usina São Fernando, para a Qatar Trading. 
Em nenhum momento foi mencionado exatamente o que Lula ou Dilma poderiam fazer pelo tal negócio. 
Uma minuta de contrato chegou a ser escrita, mas o negócio não saiu.
De acordo com Bumlai, “a negociação não foi levada para frente”.

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA