Agência Brasil |
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A medida só não é aplicada aos Estados do Amapá e de Roraima |
O regime de bandeiras tarifárias foi implementado em janeiro deste ano
pelo órgão regulador para repassar de maneira direta para os
consumidores o custo mais alto de geração de energia térmica em momentos
de estiagem e consequente baixa nos reservatórios das usinas
hidrelétricas.
Até o fim de 2014, esse repasse só ocorria uma vez por
ano, no reajuste ordinário das tarifas de cada empresa de distribuição, o
que pressionava a capacidade financeira do setor.
Quando vigora a bandeira verde, as condições de geração de eletricidade
no País são as ideais e, portanto, não há cobrança adicional nas contas
de luz.
Na bandeira amarela, quando a situação é intermediária, o
acréscimo nas faturas é de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos.
Desde o
início do ano vigora a bandeira vermelha em todo os Estados regidos
pelo modelo.
O sistema de bandeiras tarifárias, implementado com o intuito de
alertar o consumidor a respeito do custo corrente de geração, além de
dividir com ele esse custo, já passou por um reajuste este ano.
Em
janeiro, o valor adicional cobrado na bandeira vermelha era de R$ 3 para
cada 100 kWh.
No caso da bandeira amarela, o acréscimo era de R$ 1,50
por 100 kWh.
A partir de março, contudo, os valores foram elevados em
83,3% e 66,6%, respectivamente.