terça-feira, 12 de janeiro de 2016

EM RELAÇÃO AO ZIKA VÍRUS

Paraíba é o segundo estado do Brasil em casos suspeitos de microcefalia

No Brasil, são 3.530 os casos  relacionados ao vírus





De 22 de outubro de 2015 até 9 de janeiro deste ano, dos 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zica notificados no Brasil, 569 foram na Paraíba.

Os dados são do novo informe epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta-terça (11), sobre as ocorrências registradas em 724 municípios de 21 unidades da federação. 
Brasil registra 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionados ao Zika vírus
Foto: Reprodução/Getty Images
Também estão em investigação 46 óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika, todos na região Nordeste.

Pernambuco, primeiro estado a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.236). 

Em seguida, estão os estados da Paraíba (569), Bahia (450), Ceará (192), Rio Grande do Norte (181), Sergipe (155), Alagoas (149), Mato Grosso (129) e Rio de Janeiro (122). 

O boletim também traz os resultados da investigação laboratorial de quatro casos de óbitos, ocorridos no Rio Grande do Norte, com malformação congênita, que tiveram a relação com o vírus Zika confirmados. 

Esses casos estavam sendo investigados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que enviou os resultados ao Ministério da Saúde. 

Dois desses casos são abortamentos e dois recém-nascidos a termo (37 a 42 semanas de gestação) que faleceram  nas primeiras 24 horas de vida. 

As amostras foram positivas no teste laboratorial de PCR para vírus Zika. 

Além disso, as amostras de tecido de ambos os recém-nascidos foram positivas no teste de imunohistoquímica, realizada pelo CDC.

SALÁRIOS DO MÊS
Secretário admite atraso na folha de pagamento




O secretário de estado das Finanças, Tárcio Pessoa, admitiu, nesta terça-feira, que o pagamento dos servidores públicos da Paraíba poderá passar por momentos de atraso.

Segundo ele, é provável que os servidores deixem de receber os vencimentos dentro do mês trabalhado, devido a queda na arrecadação.
Pagamento da folha do Estado vai atrasar, já admite Governo da PB
O esforço é continuar pagando em dia, mas há a possibilidade real de se utilizar a última quota do mês do FPE para pagar o funcionalismo no mês subseqüente, revelou .

Tárcio evita falar em atraso na folha, justificando que o Estado tem até o quinto dia útil do mês posterior para quitar a folha.






O CALDO ESTÁ ENGROSSANDO

Lula estaria envolvido em empréstimo suspeito, aponta Cerveró





Em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, afirma, pela primeira vez, que o ex-presidente Lula lhe deu um cargo público em 2008 de presente pela sua ajuda em uma quitação de um empréstimo no valor de R$ 12 milhões. 

De acordo com a Folha, este empréstimo foi considerado fraudulento pela Operação Lava Jato. 
Lula estaria envolvido em empréstimo suspeito, aponta Cerveró
Foto: Elias Dantas / Ag. Haack / Bahia Notícias
Segundo mostram os documentos, o pecuarista José Carlos Bumlai obteve o empréstimo do Banco Schahin e afirmou ter repassado R$ 6 milhões para o empresário de Santo André Ronan Maria Pinto. 

Ronan, de acordo com a Lava Jato, tinha informações "comprometedoras" sobre o PT na cidade. 

Anos após o fato, a diretoria Internacional da Petrobras, já sob o comando de Cerveró, aceitou contratar a Schahin Engenharia por US$ 1,6 bilhão para a operação de um navio-sonda. 

Esta contratação, segundo a investigação, foi uma forma do PT "retribuir" o grupo Schahin pelo empréstimo. 

Além disso, Cerveró afirmou também que o ex-presidente Lula deu uma "missão de participar do 'esvaziamento' da CPI da Petrobras" ao então senador José Eduardo Dutra (PT-SE). 

Cerveró apontou ainda que Lula foi foi o responsável por ter "concedido influência sobre a BR Distribuidora" ao senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL). 

Além de Lula, a presidente Dilma Rousseff teria delatado que "estavam à disposição de Collor a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora". 

Lula e Dilma não quiserem responder os questionamentos da reportagem.

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA