sinais de recuperação
Multinacionais atestam melhoras na economia brasileira
Três multinacionais, reconhecidas por sua posição de liderança nos segmentos em que atuam — AB-InBev, Carrefour e Unilever —, atestam que o ambiente de negócios no Brasil melhorou em razão do aumento de vendas registradas no segundo trimestre do ano.
Carlos Brito, CEO da AB-InBev, classificou como “incrível” a volta do crescimento das vendas de cervejas e refrigerantes da subsidiária brasileira, a Ambev.
O caixa da subsidiária aumentou 26% no trimestre, para R$ 9 bilhões.
A divulgação dos resultados, com lucro trimestral de R$ 2,5 bilhões, provocaram uma alta de 8,52% em suas ações e a empresa ganhou R$ 24 bilhões em valor de mercado em um único dia.
No Carrefour, a operação de varejo no Brasil também teve excelente desempenho no trimestre.
As vendas cresceram 9% em relação ao mesmo período de 2018, o melhor resultado dos últimos cinco anos, segundo o presidente da empresa no Brasil, Noel Prioux.
A Unilever, dona de marcas como Omo e Dove, informou que “o ambiente de consumo está voltando ao normal”.
Só no primeiro semestre, as vendas na América Latina cresceram 4,4%.
No segundo, o aumento foi de 4,1%, apesar da situação crítica da Argentina.
De toda forma, três indicadores anunciados também mostram sinais positivos.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) apurou, em julho, elevação de 2,3 pontos no nível de confiança do comércio, a maior do ano.
A Confederação Nacional do Comércio (CNC) informou que o nível dos estoques no setor é o melhor em mais de três anos.
Outro número positivo foi a criação de 48,4 mil empregos formais em junho — 408,5 mil no semestre —, conforme dados do Caged.
(Fonte: Valor Econômico)