quinta-feira, 9 de outubro de 2014

NA ASSEMBLEIA

CIDA LOBO PEDE DEMISSÃO DA DIRETORIA DE CULTURA




A produtora cultural e ex-secretária de Cultura do Estado, Cida Lobo, decidiu por questões pessoais, pedir demissão do cargo de diretora de Cultura da Assembleia Legislativa da Paraíba. 

Em seu lugar assumiu Francisco de Assis Quintans.

 Cantora profissional por dez anos, Cida Lobo assumiu a Subsecretaria de Cultura em 2003, no início do atual governo e começou a trabalhar por uma lei de incentivo à cultura. 

Acompanhou de perto o processo de elaboração do FIC (Fundo de Incentivo à Cultura), sancionado em dezembro do mesmo ano. 

Depois disso presidiu o processo de elaboração da Lei de Registro dos Mestres das Artes.

EX-DIRETOR DA PETROBRÁS DIZ QUE PAGOU PROPINA AO PT, PMDB E PP



O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, revelou à Justiça Federal que pagou propinas a três partidos políticos “grandes” – o PT, o PMDB e o PP – para financiar a campanha eleitoral das siglas em 2010.

Costa disse que foi indicado para o cargo, em 2004, com a missão de montar um esquema de pagamento de propinas para políticos. 

Ele afirmou que a propina para os partidos era dividida na base de 1% para um e 2% para outro – sobre valores superfaturados de contratos da Petrobrás com empreiteiras e fornecedores.
 O ex-diretor, que fez delação premiada ao Ministério Público Federal, homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, declarou na audiência que o esquema financiou a campanha eleitoral de 2010.

Ele não pôde dizer, em seu relato, os nomes de políticos que teriam recebido dinheiro de corrupção: “Muita gente”, ele disse.

A competência para investigar ou processar parlamentares é exclusiva do Supremo Tribunal Federal, por isso ele não pode citar os nomes à Justiça Federal.

Costa depôs durante cerca de duas horas no processo da Operação Lava Jato em que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro desviado das obras da refinaria Abreu e Lima. 


Costa já deixou a sede da Justiça Federal, em Curitiba, e está retornando ao Rio de Janeiro, onde cumpre prisão em regime domiciliar.


O ex-diretor apontou os nomes de outros três diretores da Petrobrás que, segundo ele, faziam parte do esquema. 


Afirmou que recebeu “pessoalmente de Sérgio Machado (presidente da Transpetro) a quantia de R$ 500 mil.”


Ele afirmou que em “outras diretorias” da Petrobrás também havia esquema de propinas. 


Havia um esquema de grupos atuando na Petrobrás, cada um com seus interesses, cada um com seu operador.”


Sobre a participação de políticos, ele disse. “Os líderes estão fora desse processo, são agentes políticos, não são as empresas”.


Segundo Costa, as empreiteiras e fornecedores “estavam submetidas até à quebra se não pagassem propina”: “Quem não pagava não participava”, declarou o ex-diretor.

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA