EX-DIRETOR DA PETROBRÁS DIZ QUE PAGOU PROPINA AO PT, PMDB E PP
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, revelou à Justiça Federal que pagou propinas a três partidos políticos “grandes” – o PT, o PMDB e o PP – para financiar a campanha eleitoral das siglas em 2010.
Costa disse que foi indicado para o cargo, em 2004, com a missão de montar um esquema de pagamento de propinas para políticos.
Ele afirmou que a propina para os partidos era dividida na base de 1% para um e 2% para outro – sobre valores superfaturados de contratos da Petrobrás com empreiteiras e fornecedores.
Ele não pôde dizer, em seu relato, os nomes de políticos que teriam
recebido dinheiro de corrupção: “Muita gente”, ele disse.
A competência para investigar ou processar parlamentares é exclusiva do Supremo Tribunal Federal, por isso ele não pode citar os nomes à Justiça Federal.
Costa depôs durante cerca de duas horas no processo da Operação Lava Jato em que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro desviado das obras da refinaria Abreu e Lima.
Costa já deixou a sede da Justiça Federal, em Curitiba, e está retornando ao Rio de Janeiro, onde cumpre prisão em regime domiciliar.
O ex-diretor apontou os nomes de outros três diretores da Petrobrás que, segundo ele, faziam parte do esquema.
Afirmou que recebeu “pessoalmente de Sérgio Machado (presidente da Transpetro) a quantia de R$ 500 mil.”
Ele afirmou que em “outras diretorias” da Petrobrás também havia esquema de propinas.
“Havia um esquema de grupos atuando na Petrobrás, cada um com seus interesses, cada um com seu operador.”
Sobre a participação de políticos, ele disse. “Os líderes estão fora desse processo, são agentes políticos, não são as empresas”.
Segundo Costa, as empreiteiras e fornecedores “estavam submetidas até à quebra se não pagassem propina”: “Quem não pagava não participava”, declarou o ex-diretor.
A competência para investigar ou processar parlamentares é exclusiva do Supremo Tribunal Federal, por isso ele não pode citar os nomes à Justiça Federal.
Costa depôs durante cerca de duas horas no processo da Operação Lava Jato em que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro desviado das obras da refinaria Abreu e Lima.
Costa já deixou a sede da Justiça Federal, em Curitiba, e está retornando ao Rio de Janeiro, onde cumpre prisão em regime domiciliar.
O ex-diretor apontou os nomes de outros três diretores da Petrobrás que, segundo ele, faziam parte do esquema.
Afirmou que recebeu “pessoalmente de Sérgio Machado (presidente da Transpetro) a quantia de R$ 500 mil.”
Ele afirmou que em “outras diretorias” da Petrobrás também havia esquema de propinas.
“Havia um esquema de grupos atuando na Petrobrás, cada um com seus interesses, cada um com seu operador.”
Sobre a participação de políticos, ele disse. “Os líderes estão fora desse processo, são agentes políticos, não são as empresas”.
Segundo Costa, as empreiteiras e fornecedores “estavam submetidas até à quebra se não pagassem propina”: “Quem não pagava não participava”, declarou o ex-diretor.
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