JOÃO PESSOA: OS 429 ANOS DA TERCEIRA CIDADE MAIS ANTIGA DO BRASIL
Meses após sua fundação, em 29 de outubro de 1585, passou a se chamar Felipéia
de Nossa Senhora das Neves, numa homenagem ao rei da Espanha, Felipe II,
que dominou Portugal.
Passados 20 anos, a cidade volta ao domínio português e, em 1º de fevereiro de 1654, recebe o nome de Parahyba, com o qual ficou conhecida até 1930.
A partir daí, com a revolução de 1930, a cidade acabou transformando-se na João Pessoa de hoje.
Isto, depois que um dos principais personagens da Revolução de 30, o presidente João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas, foi assassinado na Confeitaria Glória, em Recife.
O autor do assassinato foi o advogado João Dantas, que teve seu escritório invadido por tropas do governo, ação que trouxe a público suas cartas de amor enviadas à professora Anayde Beiriz.
Homenageava, assim, o presidente do Estado, morto em Recife, também por negar apoio ao Dr. Júlio Prestes, candidato oficial à Presidência da República, nas eleições de 1930.
Hoje, 5 de agosto, é, portanto, feriado estadual (e não só municipal, como muita gente pensa) pela
Lei Estadual nº 3.489, de 30 de agosto de 1967, pouco cumprida, é verdade, em algumas cidades do interior.