terça-feira, 5 de agosto de 2014

JOÃO PESSOA: OS 429 ANOS DA TERCEIRA CIDADE MAIS ANTIGA DO BRASIL 



A hoje João Pessoa, capital paraibana, nasceu em 5 de agosto de 1585, com o nome de Cidade de Nossa Senhora das Neves, em homenagem a santa do dia, hoje sua padroeira.

Fundada pela cúpula da Fazenda Real, uma Capitania da Coroa, João Pessoa nunca foi chamada de vila, povoado ou aldeia, e é por isso considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil

 Meses após sua fundação, em 29 de outubro de 1585passou a se chamar Felipéia de Nossa Senhora das Neves, numa homenagem ao rei da Espanha, Felipe II, que dominou Portugal.

Depois, em 26 de dezembro de 1634, mudou de Felipéia para Frederikstadt (Frederica), desta feita em homenagem ao príncipe holandês Frederico Henrique, por ocasião da conquista holandesa ao seu território. 

Passados 20 anos, a cidade volta ao domínio português e, em 1º de fevereiro de 1654, recebe o nome de  Parahyba, com o qual ficou conhecida até 1930.

A partir daí, com a revolução de 1930, a cidade acabou transformando-se na João Pessoa de hoje.

Isto, depois que um dos principais personagens da Revolução de 30, o presidente João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas, foi assassinado na Confeitaria Glória, em Recife.

O autor do assassinato foi o advogado João Dantas, que teve seu escritório invadido por tropas do governo, ação que trouxe a público suas cartas de amor enviadas à professora Anayde Beiriz.

Apesar do caráter passional, o crime foi encarado como um fato político gerando grande comoção em todo o estado. 

A Assembleia Legislativa aprovou a mudança do nome da capital, de Parahyba para João Pessoa,  em 4 de setembro de 1930.

Homenageava, assim, o presidente do Estado, morto em Recife, também por negar apoio ao Dr. Júlio Prestes, candidato oficial à Presidência da República, nas eleições de 1930.

Hoje, 5 de agosto, é, portanto, feriado estadual (e não só municipal, como muita gente pensa) pela
Lei Estadual nº 3.489, de 30 de agosto de 1967, pouco cumprida, é verdade, em algumas cidades do interior.

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA