PARAÍBA TERÁ BANCO DE DADOS DE DNA
A Paraíba pode ser o primeiro estado do Brasil a implantar um banco de dados com informações genéticas de criminosos.
O cruzamento destas informações com o DNA coletado nas vítimas pode ajudar a desvendar crimes até hoje sem suspeito, como, por exemplo, o caso da estudante Rebeca Cristina Alves Simões, morta em 2011.
Para isso, a Vara das Execuções Penais da Capital deve divulgar a portaria ainda este mês.
O banco de dados vai funcionar no Laboratório de DNA do IPC, em João Pessoa, e será alimentado com material genético bucal de cerca de 3 mil apenados já condenados por crimes hediondos – homicídio, estupro e sequestro seguido de morte.
A meta é tornar possível a identificação,
principalmente, de acusados de estupros.
Em 2013, foram registrados 172
crimes sexuais na Paraíba.
Humberto Pontes, diretor-geral do IPC, garantiu que embora a lei que estabelece a implantação do banco seja de 2012, nenhum estado iniciou a execução.
Humberto Pontes, diretor-geral do IPC, garantiu que embora a lei que estabelece a implantação do banco seja de 2012, nenhum estado iniciou a execução.
A Lei 12.654/2012 determina que
os condenados por crimes hediondos sejam submetidos à coleta de material
para que seja traçado o perfil genético.
O IPC também já possui o software que será utilizado.
O IPC também já possui o software que será utilizado.