domingo, 25 de maio de 2014

PARAÍBA TERÁ BANCO DE DADOS DE DNA 



A Paraíba pode ser o primeiro estado do Brasil a implantar um banco de dados com informações genéticas de criminosos. 

O cruzamento destas informações com o DNA coletado nas vítimas pode ajudar a desvendar crimes até hoje sem suspeito, como, por exemplo, o caso da estudante Rebeca Cristina Alves Simões, morta em 2011.

Paraíba terá banco de DNA; Lei prevê mapeamento de DNA de criminosos A previsão do Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba é que as atividades sejam iniciadas em junho.

Para isso, a Vara das Execuções Penais da Capital deve divulgar a portaria ainda este mês.

O banco de dados vai funcionar no Laboratório de DNA do IPC, em João Pessoa, e será alimentado com material genético bucal de cerca de 3 mil apenados já condenados por crimes hediondos – homicídio, estupro e sequestro seguido de morte. 

A meta é tornar possível a identificação, principalmente, de acusados de estupros. 

Em 2013, foram registrados 172 crimes sexuais na Paraíba.

Humberto Pontes, diretor-geral do IPC, garantiu que embora a lei que estabelece a implantação do banco seja de 2012, nenhum estado iniciou a execução. 

A Lei 12.654/2012 determina que os condenados por crimes hediondos sejam submetidos à coleta de material para que seja traçado o perfil genético.

O IPC também já possui o software que será utilizado.

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