PAPA FRANCISCO CHEGA À AMÃ EM VIAGEM DE TRÊS DIAS AO ORIENTE MÉDIO

Com um apelo de paz para o conflito da Síria, o papa Francisco desembarcou em Amã, capital da Jordânia, iniciando uma visita de três dias ao Oriente Médio. 

O papa  foi recebido no aeroporto por líderes locais religiosos e políticos, antes de ser levado a um encontro com o rei Abdullah e a rainha Rania. 

A visita do papa - que também o levará a Israel e territórios palestinos - tem o objetivo de fortalecer laços com cristãos ortodoxos da região e de dar alento à cada vez mais minguada comunidade cristã local. 

O chefe da Igreja Católica viaja acompanhado de um rabino e de um imã, para dar ênfase à ideia de que cristãos, muçulmanos e judeus podem conviver em paz. 

O papa também deve se encontrar com refugiados sírios em campos na Jordânia.

Até segunda-feira, Francisco visitará a Terra Santa pela primeira vez como pontífice. 

Durante a viagem, o papa pretende promover a reconciliação com as Igrejas cristãs orientais, assim como pregar o diálogo entre as religiões. 

Diferentemente de seus antecessores, Francisco não irá a Nazaré, no norte de Israel.

A viagem tem um valor simbólico para os cristãos árabes que vivem na Terra Santa. 

O encontro mais importante da agenda de Francisco ocorrerá na noite desse domingo, em Jerusalém. 

O líder da Igreja Católica Romana apertará a mão do chefe da Igreja Ortodoxa, Bartolomeu 1°, na Basílica do Santo Sepulcro – um ato simbólico, que ocorreu pela última vez há 50 anos, no mesmo local.

Em 1964, o então papa Paulo 6º e o patriarca ortodoxo Atenágoras foram os protagonistas.

Na segunda, o papa vai se reunir com o grande mufti – acadêmico islâmico a quem é reconhecida a capacidade de interpretar a lei islâmica – Mohamad Hussein. 

O encontro será na Mesquita de Omar, localizada no Monte do Templo, na cidade antiga de Jerusalém. 

Em seguida, passará pelo Muro das Lamentações e visitará o memorial do Holocausto.