sábado, 20 de fevereiro de 2016

MORTE  DE  UMBERTO  ECO

Escritor deixa legado na arte, na comunicação e na literatura






A Itália, a Europa e o mundo perderam essa sexta-feira, 19, uma de suas maiores referências culturais, artísticas e acadêmicas. 

Umberto Eco, escritor, ensaísta, linguista e filósofo, autor de títulos imortais da literatura, como "O Nome da Rosa" e "O Pêndulo de Foucault", morreu aos 84 anos de idade.

Ele escreveu, ainda, ensaios filosóficos como "Obra Aberta"(1962),  "Apocalípticos e Integrados" (1964) e "História da Beleza". 

               Reprodução Internet
    Brilhantismo reconhecido em todo o mundo
Pilar internacional da   Semiologia, disciplina que marcou os estudos de Comunicação no mundo, Eco também deixa um imenso e singular legado sobre estudos de estética.

Eco foi um intelectual brilhante, reconhecido por sua obra sobre a estética medieval e sobre a filosofia da arte. 

Nasceu em Alexandria (imediações de Turin), em 1932, e diplomou-se em Filosofia em 1954 na Universidade de Turin. 

Nos anos de 1960, Eco se transformou em uma referência mundial na Teoria da Comunicação integrando à chamada Escola Sociológica Europeia, da qual faziam parte nomes como Edgar Morin, Jean Baudrillard ou Roland Barthes. 

Em "O Nome da Rosa", de 1980, fez convergir em uma história de ficção várias de suas áreas de interesse: a história, a filosofia, a estética medieval e a semiótica. 

Sucesso extraordinário de público e crítica, com mais de 17 milhões de livros vendidos, o thriller policial medieval venceu, entre outros, o Prêmio Médicis de Melhor Romance estrangeiro em 1982. 

Em 1986, seu livro foi adaptado para o cinema por Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery e Christian Slater.

A carreira de ficção continuou com "O Pêndulo de Foucault" e "A Ilha do Dia Anterior", romances cuja publicação foi esperada em todo o mundo. 

Em 2015, no seu último romance, "Número Zero", que se passa em 1992, Eco revê a história de seu país a partir do fim da 2ª Guerra Mundial.

Mesmo crítico, Eco jamais abandonou sua paixão pela informação, pelo jornalismo e pela comunicação - iniciado em 1955, como assistente em programas culturais da rede de televisão RAI. 

Até por admirá-la, o autor lamentava a recente pulverização da informação nas novas tecnologias e, sobretudo, a superficialidade de alguns veículos de mídia.

"A imprensa exigente deve aprofundar a atualidade, abrir espaço às ideias", pregou em entrevista ao jornal Le Monde em maio passado, com absoluta clareza de raciocínio. 

Eco sofria de câncer e faleceu às 22h30 de sexta-feira, em sua casa, segundo a família confirmou ao jornal La Repubblica.
 

NÃO PERCA A HORA:

horário de verão termina meia-noite



O horário de verão acaba neste domingo (21), a partir da 0h, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 

A medida, em vigor desde outubro, tem como objetivo aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso consciente da energia elétrica.
Os passageiros que tiverem voos marcados para este fim de semana devem ficar atentos para o horário correto de embarque. 

Os horários dos bilhetes de passagem são sempre emitidos levando em conta a hora local vigente na data da viagem. 

Para evitar problemas, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pede aos usuários que, na dúvida, entrem em contato com as empresas aéreas.

Nas viagens de ônibus, em alguns terminais rodoviários as partidas ficarão paralisadas em uma hora. 

Os ônibus com partidas programadas até as 23h59 de sábado (20) sairão normalmente, obedecendo o horário antigo. 

Depois, haverá a paralisação de 60 minutos, retomando com as partidas previstas a partir da 0h de domingo, já respeitando o novo horário. 

O horário de verão, iniciado em dia 18 de outubro de 2015, possibilitou uma economia de R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 

A economia foi possível porque não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do país nos horários de pico. 

A diminuição de demanda equivale a uma redução de energia de 0,5% da carga nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde o horário de verão foi implementado.

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA