segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

HIPERTENSÃO

ANVISA interdita lote de medicamento




A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez a interdição cautelar do Lote n° L627883 do medicamento Captopril 25mg comprimidos, em todo o território nacional. 

A medida foi publicada em uma resolução no Diário Oficial da União desta segunda-feira (21) e tem validade de 90 dias.

O medicamento é indicado para hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio e nefropatia diabética.

De acordo com a Anvisa, um dos componentes do medicamento estava fora do padrão. 
A interdição é preventiva e, enquanto durar, a empresa pode pedir a realização de contraprova para que o resultado seja verificado. 
Conforme o texto da resolução, laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias, de Minas Gerais, reportou “resultado insatisfatório de teor e limite de dissulfeto de captopril”.
A EMS, fabricante do medicamento, já solicitou a análise de contraprova e “aguarda a convocação da Vigilância Sanitária de Minas Gerais e Funed para a realização desta análise”. 
A empresa diz estar à disposição dos consumidores com alguma dúvida e ressalta manter rigorosos padrões de qualidade de seus medicamentos.
Para eventuais dúvidas, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), disponibiliza os telefones 0800-191914 / 0800-191222, de segunda a sexta-feira das 9h às 17h”, informa a EMS.
(Fonte: Agência Brasil
)

IMPEACHMENT

Há mais deputados a favor do que contra, diz pesquisa Datafolha


J. Batista/Câmara dos Deputados Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
Levantamento do Datafolha com 315 deputados federais mostra que hoje há mais parlamentares decididos a votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff do que contra a medida. 
Segundo pesquisa publicada na edição desta segunda-feira, 21, no jornal Folha de S. Paulo, 42% dos deputados da Câmara se dizem a favor do afastamento da petista, o equivalente a 215 votos. 
Para que o impeachment seja aprovado, são necessários 342 deputados a favor, ou dois terços do total, faltando portanto 127 votos. 
Em contrapartida, 31% dos membros da Câmara são contra o impedimento de Dilma - o equivalente a 159 votos, ou 12 a menos do que Dilma Rousseff precisa reunir para derrubar a proposta.
Pela mostra, nenhum dos lados reúne votos suficientes para manter ou afastar a presidente da República. 
Isso porque 27% dos pesquisados, ou 138 deputados, disseram que ainda não se definiram ou não responderam, e a decisão sobre o impeachment deverá passar por esses votos. 
O levantamento foi realizado entre os dias 7 e 18 de dezembro. 
Mesmo em sua base aliada, 26% dos deputados dizem que pretendem votar a favor do impeachment, taxa que sobe para 33% no PMDB.

DELATOR DENUNCIA QUATRO PARTIDOS


UTC doou R$ 5 milhões para dono da

empresa não depor depor

UTC doou R$ 5 milhões a quatro partidos para dono de empresa não depor, relata delator
Foto: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados
O ex-diretor financeiro da UTC Engenharia, Walmir Pinheiro Santana, relatou durante a delação premiada à Procuradoria Geral da República que a empreiteira pagou R$ 5 milhões a quatro partidos para que o seu dono, Ricardo Pessoa, não prestasse depoimento na CPI mista da Petrobras. 

Segundo o G1, o acordo foi firmado entre Pessoa e o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) em 2014, quando o parlamentar era vice-presidente da CPI. 

No depoimento, Walmir disse que Argello indicou as legendas para onde o dinheiro da UTC deveria ser destinado. 

Foram R$ 1,7 milhão ao DEM; R$ 1 milhão ao PR; R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB na forma de doação eleitoral. 

"No início do mês de julho de 2014, Ricardo Pessoa se aproximou do declarante [Walmir Pinheiro] e afirmou ter chegado a um acordo com Gim Argello no sentido de que ele, Ricardo Pessoa, fosse blindado em relação a CPI; que, em contrapartida, teriam que fazer doações no valor de R$ 5 milhões a pessoas que Gim Argello indicaria", aponta o termo da delação premiada. 

Ainda de acordo com o G1, Walmir também relatou que o pagamento foi feito em parcelas, seguindo uma orientação de um intermediário de Argello.

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA