"A quatro dias do prazo final para a
formação de palanques para as eleições de outubro, diz a publicação, o comando do PT
autorizou alianças estaduais polêmicas, além de
intervenção em três Estados, numa tentativa de fortalecer a presidente
Dilma Rousseff na disputa.
Ficou definida a criação de uma comissão interna para
acompanhamento eleitoral, formada por seis petistas, para intermediar a
relação do partido com o QG dilmista da reeleição, alvo de críticas por
centralizar decisões.
Na reunião de sua Executiva Nacional, o PT
liberou o diretório do Amapá para integrar a chapa de reeleição do
governador Camilo Capiberibe (PSB).
O PT acertou, também, que vai apoiar a candidatura ao governo da
Paraíba do senador Vital do Rêgo, que é presidente das CPIs (Comissão
Parlamentar de Inquérito) do Congresso que investigam irregularidades da
Petrobras.
Ficou definido ainda que o PT em Rondônia vai dar sustentação a
candidatura à reeleição do governador Confúcio Moura (PMDB).
O comando
do PT decidiu minimizar as divergências nas alianças no Rio de Janeiro.
Candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB) abriu palanque para o
presidenciável tucano, Aécio Neves (PSDB).
Os petista lançaram a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT)
que tem o deputado Romário (PSB) como candidato ao Senado.
Rui Falcão
admitiu contar com outros
candidatos ao governo, como Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB)
para neutralizar a união do PMDB com Aécio Neves.
O xadrez eleitoral montado pelo PT mostra que o partido terá 14
nomes disputado governos locais (AC, BA, DF, GO, MG, MT, MS, PI, PR, RJ,
RR, RS, SC e SP).
Na disputa de outubro, o PT vai apoiar sete nomes do PMDB,
seu principal aliado, em busca dos governos de AL, AM, MA,PA,RO, PARAÍBA e TO.