Uma em cada três mulheres que fazem exames de rotina no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) é diagnosticada com câncer de mama.
Segundo o Icesp, mais da metade (52%) dos pacientes atendidos na instituição são do sexo feminino e 28% desse universo apresentam neoplasia mamária.
A doença “continua sendo a principal vilã dentro e fora do instituto”, cita um comunicado do Icesp, levando mais de 1,2 mil pacientes a procurar o Grupo de Mastologia entre consultas médicas e cirurgias.
Já de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse mal é o que mais mata e representa 22% de novos casos a cada ano no mundo.
O diretor-geral do Icesp, Paulo Hoff, alerta que “quando a prevenção primária não é possível, o diagnóstico precoce é fundamental na busca pela cura e por uma boa qualidade de vida”.
Ele recomenda que a partir da primeira relação sexual, a mulher deve adotar o hábito de visitas anuais ao ginecologista, além de fazer os exames de prevenção.
Por meio do rastreamento tradicional de câncer de colo de útero, exame conhecido como papanicolau, é possível detectar precocemente a neoplasia de colo de útero, bem como lesões que antecedem ao tumor, permitindo tratamento mais eficaz e medidas que evitem o desenvolvimento da doença.
Já com a mamografia, é possível checar a presença de lesões mamárias.
Este exame deve ser feito por mulheres acima dos 50 anos ou sempre que solicitado por um médico.
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