ESPECIALISTAS DISCUTEM NOVOS MÉTODOS DE PREVENÇÃO À TROMBOSE E AO AVC

Um encontro que começou hoje, 12, no Rio, três institutos federais de saúde discutem o problema que pode levar à embolia pulmonar e ao acidente vascular cerebral (AVC): a formação de coágulos nas veias da perna - conhecida como trombose venosa profunda - e no coração, chamada de fibrilação atrial.

A primeira Jornada Nacional Antitrombose, promovida pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (INTO), o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), reúne cerca de 300 participantes, entre estudantes, residentes e médicos.

O coordenador do encontro, Salo Buksman, médico do Into, explicou que já houve outros encontros no instituto, mas pela primeira vez a jornada conta com os institutos do câncer e de cardiologia para debater
um problema comum às três áreas da medicina.

Nele estão sendo debatidas novas formas de tratamento e novas drogas anticoagulantes que podem ajudar na prevenção das doenças.

Após o evento, os institutos pretendem divulgar uma carta de recomendações com os temas discutidos no encontro, além de estatísticas sobre a doença.

No Brasil, a estimativa do ministério da saúde é que um ou dois habitantes a cada mil sofram de trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

A fibrilação atrial atinge cerca de 1,5 milhão de brasileiros e é responsável por 20% dos casos de acidente vascular cerebral registrados no país.