VARGAS TEM ATÉ ESTA QUARTA PARA RENUNCIAR E EVITAR PROCESSO NO CONSELHO DE ÉTICA
Se pretende descartar qualquer possibilidade de cassação do mandato, o vice-presidente da Câmara, deputado licenciado André Vargas (PT-PR), tem até as duas da tarde de amanhã (9) para renunciar.
O prazo apertado para a decisão do parlamentar, acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, ficou definido quando o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), marcou reunião para instaurar o processo e escolher o relator do caso.
A partir da abertura do processo, não há como interromper as investigações, que irão até a conclusão do caso em até 90 dias.
A expectativa é que o parecer seja apresentado antes do prazo final para que, em plenário e por voto aberto, os outros deputados votem a favor ou contra a decisão do colegiado.
Ricardo Izar espera concluir o processo antes do recesso parlamentar de julho.
A escolha do relator do caso será feita pelo presidente entre três nomes sorteados entre os 21 membros do Conselho.
A função poderá ser assumida por qualquer dos parlamentares, desde que não estejam ligados ao PT, por ser o partido do acusado, ou às legendas PSDB, DEM e PPS, que apresentaram as representações contra Vargas.
André Vargas pode ser investigado também pela Corregedoria da Câmara que já recebeu, inclusive, uma representação encaminhada pelo PSOL.
Caso opte pela investigação, o corregedor, deputado Átila Lins (PSD-AM), pode notificar Vargas e outras testemunhas para apresentar esclarecimentos em cinco dias.
Depois, Lins terá 45 dias para concluir o processo e encaminhar parecer para o Conselho de Ética.
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