CONTAGEM REGRESSIVA FALTAM 10 DIAS PARA A COPA DO MUNDO SUPREMO JULGA DIA 11 AÇÕES SOBRE TAMANHO DAS BANCADAS
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará
no próximo dia 11 as ações que contestam a resolução da Justiça
Eleitoral que mudou o tamanho das bancadas de 13 estados na Câmara dos
Deputados.
Foram pautadas ações diretas de inconstitucionalidade
protocoladas - no ano passado - pelas assembleias legislativas de Pernambuco, do Piauí e de Santa Catarina, e pelos estados da PARAÍBA, do Espírito
Santo, do Piauí e do Paraná.
A polêmica sobre a mudança na composição das bancadas começou após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em abril do ano passado, ao julgar um recurso apresentado pela
Assembleia Legislativa do Amazonas.
Conforme a decisão original do TSE, perderão uma cadeira os
estados de Alagoas e Pernambuco; do Espírito Santo, Paraná, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul.
Ficarão sem duas cadeiras a PARAÍBA e o
Piauí.
Ganharão uma cadeira o Amazonas e Santa Catarina; duas cadeiras, o
Ceará e Minas Gerais.
O maior beneficiado é o Pará, que terá mais
quatro deputados.
A nova composição das bancadas foi definida de acordo com o Censo de
2010.
Os cálculos levam em conta a população do estado e a quantidade
mínima (8) e máxima (70) de parlamentares permitidos por lei para uma
unidade da Federação, além do quesito de proporcionalidade exigido pela
Constituição.
No entanto, em novembro de 2013, a Câmara dos Deputados aprovou o
Decreto Legislativo 1.361/13 que anulou a resolução do tribunal sobre o
número de deputados de cada estado para as eleições de outubro.
Ao
retomar o julgamento da questão, na semana passada, os ministros do TSE
decidiram derrubar o decreto e restabelecer a decisão original.
Antes de o tribunal derrubar o decreto legislativo, cinco ações
diretas de inconstitucionalidade foram protocoladas no Supremo pelos
estados de Pernambuco, do Espírito Santo, Piauí e pela Assembleia
Legislativa e o governo da PARAÍBA.
Após a decisão do TSE, que manteve a
resolução, as mesas diretoras do Senado e da Câmara também recorreram
ao STF.
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