domingo, 7 de setembro de 2014

OPINIÃO

DELAÇÃO DE EX-DIRETOR DA PETROBRAS PODE AFETAR CAMPANHAS 



Entre os governadores, estão o ex do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco, morto dia 13 de agosto em acidente aéreo em Santos.

Paulo Roberto Costa ocupou a diretoria da Petrobras entre 2004 e 2012, isto é, participou dos dois governos Lula e dos dois primeiros anos do governo Dilma Rousseff. 

Costa foi preso em março deste ano pela Polícia Federal sob acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef.

Conforme o ex-diretor, a distribuição do dinheiro servia para garantir que os partidos aliados continuassem a apoiar o Palácio do Planalto no Congresso Nacional. 

As investigações já haviam revelado uma ampla rede de corrupção na Petrobras envolvendo funcionários da empresa, grandes empreiteiras, doleiros e políticos importantes.

Os depoimentos de Costa são colhidos desde o dia 29 de agosto pela Polícia Federal e, ao todo, já são mais de 40 horas de conversas gravadas. 

Por envolver políticos, que têm direito a foro privilegiado, o caso está sendo acompanhado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Segundo Janot, todos os nomes dos políticos mencionados por Costa serão enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

Ele não quis confirmar nomes e nem mesmo o número de políticos mencionados, porque o sigilo faz parte do acordo de delação premiada, que pode ou não ser mantido até o fim da apuração.

À revista, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) disse que a relação com o ex-diretor era institucional e nega ter recebido dinheiro. 

Já o petista João Vaccari Neto diz que nunca se encontrou com Costa para tratar de doações financeiras.

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