FESTIVAL DE CINEMA DE BERLIM
Iraniano "Taxi" leva o Urso de Ouro
O Urso de Ouro, prêmio máximo do Festival Internacional de Cinema de Berlim, foi conquistado neste sábado pelo filme "Taxi", do dissidente iraniano Jafar Panahi, ausente no evento porque está proibido de deixar seu país.
O presidente do júri, o diretor americano Darren Aronofsky, saudou "a carta de amor ao cinema" do diretor. Jafar Panahi não pode participar do evento porque está proibido de deixar seu país.
Jafar Panahi foi o grande vencedor do Festival de Cinema de Berlim | / AFP / CP
Já o Grande
Prêmio do júri do festival foi para "El Club", do chileno Pablo Larraín.
Na categoria direção, o
júri optou por conceder dois Ursos de Prata.
Um foi para o romeno Radu Jude, por "Aferim", um 'road movie' em preto e branco, e o outro para a polonesa Malgorzata Szumowska, por "Body", que, através de um médico legista, faz uma reflexão sobre o corpo e o espírito.
O Urso de Prata de melhor ator e atriz foram conquistados, respectivamente, por para Tom Courtenay e Charlotte Rampling, ambos por "45 Years".
Os dois atores britânicos vivem Kate e Geoff, um casal que vai comemorar os 45 anos de união, mas que um evento inesperado abala as certezas da relação.
A produção latino-americana também levou quatro prêmios importantes:
o Urso de Prata para "El Club", o Urso de Prata de melhor roteiro para o também chileno Patricio Guzmán, o Urso de Prata especial para "Ixcanul", do guatemalteco Jayro Bustamante, e um prêmio especial para um primeiro longa-metragem para o mexicano Gabriel Ripstein, pelo filme "600 millas".
"Taxi" é o terceiro filme que Panahi dirige após a condenação, em desafio às autoridades, depois de "Isto não é um filme" e "Cortinas Fechadas".
Condenado a seis anos de prisão e 20 anos de proibição de fazer cinema ou viajar, o cineasta conseguiu recuperar uma liberdade precária que lhe permite filmar clandestinamente, mas não sair do país.
Panahi recebeu vários prêmios em festivais internacionais por filmes como "O Balão Branco" e "O Círculo".
Um foi para o romeno Radu Jude, por "Aferim", um 'road movie' em preto e branco, e o outro para a polonesa Malgorzata Szumowska, por "Body", que, através de um médico legista, faz uma reflexão sobre o corpo e o espírito.
O Urso de Prata de melhor ator e atriz foram conquistados, respectivamente, por para Tom Courtenay e Charlotte Rampling, ambos por "45 Years".
Os dois atores britânicos vivem Kate e Geoff, um casal que vai comemorar os 45 anos de união, mas que um evento inesperado abala as certezas da relação.
A produção latino-americana também levou quatro prêmios importantes:
o Urso de Prata para "El Club", o Urso de Prata de melhor roteiro para o também chileno Patricio Guzmán, o Urso de Prata especial para "Ixcanul", do guatemalteco Jayro Bustamante, e um prêmio especial para um primeiro longa-metragem para o mexicano Gabriel Ripstein, pelo filme "600 millas".
"Taxi" é o terceiro filme que Panahi dirige após a condenação, em desafio às autoridades, depois de "Isto não é um filme" e "Cortinas Fechadas".
Condenado a seis anos de prisão e 20 anos de proibição de fazer cinema ou viajar, o cineasta conseguiu recuperar uma liberdade precária que lhe permite filmar clandestinamente, mas não sair do país.
Panahi recebeu vários prêmios em festivais internacionais por filmes como "O Balão Branco" e "O Círculo".
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