quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Muitos jornalistas morreram no exercício da profissão em 2015





Sessenta e sete jornalistas foram mortos em todo o mundo em 2015 no exercício da profissão, de uma lista de 110 profissionais que perderam a vida em circunstâncias pouco claras, segundo balanço divulgado  pela organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF). 

Os dados mostram que, além desses, também morreram 27 blogueiros e outros sete colaboradores de meios de comunicação social, elevando para 787 o número de profissionais da área mortos na última década. 


Liberdade de expressão: 67 jornalistas morreram no exercício da profissão em 2015
                  Foto: Alexander Klein/AFP

O Iraque teve o maior número de jornalistas mortos em 2015 (nove confirmados de 11 possíveis), seguido da Síria (nove confirmados de dez possíveis), ambos palco de conflitos armados e com a presença do grupo extremista Estado Islâmico (EI). 

A França subiu ao terceiro lugar (oito vítimas), após o atentado terrorista contra a redação do jornal satírico Charlie Hebdo, em 7 de janeiro. 

A lista negra segue com o Iémen, o Sudão do Sul, a Índia e o México. 

Ao contrário do que aconteceu em 2014, a maioria das vítimas neste ano era jornalista local (97%) que trabalhava fora de zonas de conflito (64%). 

No ano passado, a maior parte dos 66 jornalistas mortos foi assassinada em áreas de guerra. 

Os reféns encontram-se na Síria (26), Iémen (13), Iraque (10) e Líbia (5).

Alguns dos presos estão sobretudo na China (23), no Egito (22), Irã (18) e na Turquia (9). 

Os 66 restantes estão presos pelo resto do mundo.    

Nenhum comentário:

Postar um comentário

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA