sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

"LAVA JATO"

Couto é citado em mensagens obtidas pela PF


O deputado federal paraibano, Luiz Couto (PT), foi citado, nesta sexta-feira (15), em uma reportagem do Estadão.

A matéria diz que o ex-líder do governo na Câmara Federal, Arlindo Chinaglia (PT-SP), articulou com deputados para evitar depoimento do ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, em uma CPI da Casa.

Luiz Couto
A articulação de Chinaglia foi obtida pelos investigadores da Operação Lava Jato após a apreensão do celular de Leo Pinheiro.  Em mensagens de celular, Chinaglia trocou informações com o empreiteiro sobre a possível convocação para a CPI. Em uma delas aparece o nome de Luiz Couto.
Confira abaixo a matéria do Estadão:
Mensagens obtidas pelos investigadores da Operação Lava Jato com a apreensão do celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, mostram que o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) trocou informações com o empreiteiro sobre a possível convocação do executivo em uma CPI na Câmara.
Em outubro de 2013, Léo Pinheiro – condenado na Lava Jato – chegou a ser convocado para depor em uma comissão parlamentar de inquérito na Câmara sobre suposto tráfico humano em obras da empreiteira OAS no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Em 29 de outubro de 2013, Pinheiro enviou para um número não identificado mensagem atribuída a Chinaglia em que o petista diz: 
Articulei publicamente com os líderes da base o esvaziamento da reunião que deve acontecer
Se der quorum, não vota hoje ou derrotaremos
Liguei pro Luiz Couto, do PT, e ele me atendeu
(Cândido) Vaccarezza está firme em campo
Vai dar certo”.
Em novembro de 2013, poucos dias antes do requerimento sobre Pinheiro ser retirado de pauta pelo autor da proposta, Chinaglia enviou uma mensagem a número também não identificado: 
Amanhã haverá reunião e votação de requerimentos que estamos acompanhando
O que convoca/convida o presidente da empresa não esta pautado
Estaremos marcando. Abs.”.
Chinaglia confirmou que conheceu Pinheiro em um evento na Bahia. 
Ele afirmou que, em uma das conversas, surgiu a preocupação de o então presidente da OAS ser chamado à CPI e disse que, na condição de líder do governo, pesquisou se havia a convocação. 
Chinaglia não é investigado na Lava Jato.
As conversas se estenderam no ano eleitoral de 2014. 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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