Estimativa do TSE é baseada nas eleições de 2010
Em 2010, quando a votação foi para dois senadores - um a mais que neste ano -, o tempo na cabine eleitoral foi de 1 minuto e 8 segundos.
PRESIDENTE DO TSE PROPÕE ANISTIA PARA PARTIDOS | ||||
O atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Antonio Dias Toffoli, pretende aprovar nesta semana uma espécie de anistia para partidos políticos. A proposta, de sua autoria, prevê que as prestações de contas das siglas anteriores a 2009 que ainda não foram julgadas deixem de ser analisadas pela corte definitivamente.
Quando há rejeição de contas, a legenda pode ser punida com a suspensão do recebimento dos recursos do Fundo Partidário pelo período de 1 a 12 meses. Entre os problemas encontrados nas contas de 2008 do PT, sigla da presidente Dilma, está o uso de R$ 320 mil do Fundo Partidário para pagar Marcos Valério Fernandes de Souza. Condenado a 37 anos, 4 meses e 11 dias de prisão por participação no mensalão, o empresário cumpre pena desde novembro do ano passado. Além do PT e do PV, pelo menos outros cinco partidos se beneficiariam com a medida: DEM, PSDB, PMDB, PCO e PSL. Pela lei atual, as contas partidárias anteriores a 2009 podem ficar para sempre na fila. A partir de 2009, porém, o TSE instituiu uma regra segundo a qual se não julgar uma conta em no máximo cinco anos, ela prescreve. Isso é usado como argumento dos ministros do TSE favoráveis à proposta de Toffoli. |
SUÍÇA TIRA PRIVILÉGIO E FIFA PODE TER CONTAS EXAMINADAS
O governo da Suíça decidiu dar um basta aos privilégios dados à Fifa por décadas e, partir de agora, permitirá que a entidade seja processada por corrupção.
A decisão foi anunciada pela Ministra da Justiça da Suíça, Simonetta Sommaruga, e já está causando um terremoto dentro da organização máxima do futebol.
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Mais de 30 entidades esportivas estão na Suíça há
décadas não apenas pela tranquilidade do país, mas sim por conta de seus
acordos tributário e, principalmente, pela lei que impedia que casos de
corrupção privada fossem alvo de processos judiciais.
Por anos, os privilégios foram dados às entidades esportivas como forma
de atraí-las para o país alpino.
Um estudo do governo chegou a
demonstrar, em 2013, que a Suíça ganha cerca de US$ 5 bilhões com a
presença dessas organizações em seu território.
Agora, o governo estima que precisa adotar um novo comportamento diante
do constrangimento público internacional que a Fifa passou a ser para a
imagem do país.
Em um comunicado, o governo deixou claro a mudança radical.
A proposta tem o apoio tanto dos partidos de esquerda quanto dos
populistas de direita, como o deputado Roland Buchel.
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