BRASIL TEM O PIOR DESEMPENHO NO USO DOS TRIBUTOS
Entre os 30 países com maior carga tributária, o Brasil é o que
proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar
da sociedade no mundo.
Isso é o que diz estudo do Instituto Brasileiro
de Planejamento e Tributos (IBPT) que toma por base a arrecadação
tributária em relação à riqueza gerada (Produto Interno Bruto – PIB) e ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada país.
A tradicional cachaça tem tributação 81%, mais alta que outras bebidas como cerveja e uísque
A tributação que incide nas riquezas produzidas no Brasil é de 36,27%.
A tradicional cachaça tem tributação 81%, mais alta que outras bebidas como cerveja e uísque
A tributação que incide nas riquezas produzidas no Brasil é de 36,27%.
Para o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike,
esse valor está entre os maiores do mundo, mas outros países que tem uma
tributação maior ou igual a essa dão retornos melhores à população em
termos de serviços públicos do que o Brasil.
“Se pegarmos França,
Itália, países nórdicos, como Holanda, Dinamarca e Suécia, eles cobram
tributos até mais caros, mas ninguém reclama porque tem retorno, não é
como no SUS, em que as pessoas ficam no corredor porque não tem leitos
nem um lugar para sentar”, afirma Olenike.
Por outro lado, o secretário de Estado de Tributação, José Airton da Silva, discorda que o problema do Brasil seja uma alta carga tributária.
Ainda assim, ele admite que o Brasil está longe de dar um retorno satisfatório à população.
Por outro lado, o secretário de Estado de Tributação, José Airton da Silva, discorda que o problema do Brasil seja uma alta carga tributária.
Ainda assim, ele admite que o Brasil está longe de dar um retorno satisfatório à população.
“Você paga uma carga considerada suficiente,
mas não tem os serviços básicos”, disse.
O secretário disse ainda que grande parte da carga de tributos acaba centralizada com o governo federal, gerando dificuldade para estados e municípios.
“Se houvesse um pacto federativo
mais amplo, com divisão mais justa, os municípios não passariam
dificuldades e poderiam investir em postos de saúde, escolas de
qualidade”, afirmou.
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