segunda-feira, 14 de abril de 2014

COM PÍFIO DESEMPENHO, PARAÍBA É 4º DO NORDESTE EM ENERGIA EÓLICA 


Apesar de apresentar o 4º melhor desempenho da região Nordeste, em relação ao percentual participativo na geração de energia, a Paraíba vem - nos últimos anos - perdendo espaço na expansão da energia eólica. 

No boletim das usinas eólicas, publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Paraíba aparece com apenas 2% da participação, ficando atrás da Bahia (12%), Rio Grande do Norte (20%) e Ceará (34%).

Sem atlas eólico, Paraíba perde competitividade A falta do atlas eólico, que identifica os melhores locais para a implantação de parques e usinas, coloca a Paraíba em desvantagem em relação aos demais estados, sobretudo os do Nordeste, onde se concentra 80% da produção do país.

Para a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, o percentual de produção da Paraíba (2%) é baixo porque o maior potencial desse tipo de energia está no Nordeste.

Segundo ela, todos os estados que almejam o sucesso devem ter seus respectivos mapas eólicos.

                          “O Nordeste como um todo é um grande produtor e muitos estados da região já
                            possuem os mapas
                           Sem ele, quem hoje quiser investir na Paraíba vai ter que arriscar, é diferente de 
                           quem decide investir em estados que possuem o atlas”, pontuou.

O Nordeste se destacou em relação ao aumento da capacidade, atingindo 1.461 MW provenientes de 60 usinas em janeiro deste ano: dessas, 12 estão na Paraíba. 

O crescimento foi de 25,3% em comparação a janeiro de 2013. 

Esse valor, segundo o boletim, representa 66% da capacidade total de usinas eólicas do país.

De acordo com a CCEE, a geração nesse submercado apresentou aumento de 39% em janeiro de 2014, em relação ao mesmo mês do ano anterior. 

O estado do Ceará – que possui 20 usinas, oito a mais que a Paraíba – foi o destaque do Nordeste, por apresentar maior geração de energia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

RODÍZIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA