quinta-feira, 17 de abril de 2014

MORREU GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ

Rodeado de parentes e amigos, morreu nesta quinta-feira, 17, na Cidade do México, o escritor colombiano Gabriel García Márquez. 

Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1982, o escritor e jornalista morreu em casa, aos 87 anos.

Morreu Gabriel García Márquez

A notícia foi confirmada pelo Conselho Nacional da Cultura e das Artes, pela rede de televisão venezuelana Telesur e pelo jornal espanhol El País.

Nascido em Aracataca, na Colômbia, no dia 7 de março de 1927, García Márquez, que era também jornalista, vivia atualmente no México.

Entre seus livros mais conhecidos, destacam-se 'Cem Anos de Solidão' e 'O Amor nos Tempos do Cólera'.



PERSONAGENS DE GARCIA MÁRQUEZ FICARÃO NA MEMÓRIA DE MILHÕES



A presidenta Dilma Rousseff disse que recebeu com tristeza a notícia da morte do escritor colombiano Gabriel García Márquez, “dono de um texto encantador”, segundo ela. 

Para Dilma, os personagens singulares de García Márquez continuarão “no coração e na memória de seus milhões de leitores”.



GARCÍA MÁRQUEZ VENDEU 1,5 MILHÃO DE LIVROS NO BRASIL

Com mais de 30 títulos publicados e mais de 1,5 milhão de livros vendido no Brasil, o escritor colombiano Gabriel García Márquez pode ser considerado um dos mais importantes do século 20 e um dos principais da América Latina.

García Márquez vendeu 1,5 milhão de livros no Brasil

A Editora Record, responsável pela publicação de García Márquez no Brasil desde 1973, está relançando todos os títulos com novo trabalho gráfico, projeto iniciado no ano passado. 

Até o fim deste ano, serão relançados o romance de estreia 'A Revoada' ('O Enterro do Diabo'), 'O Outono do Patriarca' e a coletânea de contos 'Olhos de Cão Azul'.

García Márquez é um dos principais expoentes do movimento literário e cultural latino-americano realismo mágico, ou realismo fantástico, ao lado do peruano Manuel Scorza e dos argentinos Julio Cortázar e Jorge Luis Borges.

Lançado em 1967, 'Cem Anos de Solidão' é considerado a obra-prima de García Márquez, tendo atingido a marca de 50 milhões de exemplares vendidos, em 25 línguas, sendo 440 mil do Brasil, segundo a Editora Record.

Ele iniciou a carreira como jornalista, em 1948, e trabalhou como correspondente em Roma, Paris, Havana, Nova York, Barcelona e na Cidade do México.

Entre suas principais obras estão 'Crônica de uma Morte Anunciada', 'O Amor nos Tempos do Cólera', 'Ninguém Escreve ao Coronel', 'Notícia de um Sequestro' e 'Memórias de Minhas Putas Tristes'.

Em 2009, García Márquez anunciou que estava encerrando a carreira literária.

Há controvérsia quanto à data de nascimento do escritor.

O site do Prêmio Nobel, recebido por ele em 1982, pelo conjunto da obra, crava a data de 6 de março de 1928, assim como seu certificado de reservista.

Porém, também há registro de 1927, na paróquia de San José de Aracataca, em que foi batizado.

Na certidão de nascimento, consta a data de 27 de julho de 1930.

A página oficial do escritor no Facebook confirma a morte e cita García Márquez como “o escritor de língua espanhola mais popular desde Miguel de Cervantes”.



OBAMA LAMENTA MORTE DE GARCIA MÁRQUEZ


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lamentou hoje, 17, a morte do escritor colombiano Gabriel García Márquez, um de seus autores preferidos. 

                         "O mundo perdeu um dos maiores e mais visionários escritores, um dos meus
                          preferidos desde que eu era jovem", disse Obama, em declaração divulgada horas depois da morte do autor, que tinha 87 anos e vivia na Cidade do México.

Obama lamenta morte de García Márquez

Em sua nota, Obama lembrou que teve o privilégio de conhecer pessoalmente o escritor.

O encontro entre o presidente e Gabo, como o escritor era conhecido, foi em abril de 2009, na Cidade do México, em um jantar oferecido a Obama pelo ex-presidente mexicano Felipe Calderón.

Na ocasião, Barack Obama recebeu das mãos de García Márquez uma cópia autografada do romance 'Cem Anos de Solidão', considerado a obra-prima de García Márquez e classificado pelo chefe da Casa Branca como "um clássico do nosso tempo".

Para ele,  o legado do autor "atravessará as gerações vindouras".

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