quarta-feira, 3 de dezembro de 2014






O Brasil ficou em 69º lugar entre os 175 países avaliados pelo Índice de Percepção da Corrupção, divulgado hoje (3) pela organização Transparência Internacional, referência mundial no assunto. 

No ano passado, o país tinha ficado em 72º lugar entre 177 países. 

O índice brasileiro passou de 42 para 43, em uma escala que vai de 0 a 100 – em que 0 significa muito corrupto e 100 livre de corrupção. 

Com isso, o Brasil melhorou sua posição no ranking, uma vez que os países que ocupam os primeiros lugares são aqueles onde a percepção de corrupção é menor.

Reprodução/Transparência InternacionalQuanto mais próximo da cor amarela, menos corrupto é o paísQuanto mais próximo da cor amarela, menos corrupto é o país

Nenhum dos 175 países avaliados este ano atingiu nota 100 e mais de dois terços ficaram abaixo de 50. 

Mais uma vez, a Dinamarca lidera o ranking como o país com o menor índice de corrupção no setor público e alcançou nota 92. 

Em segundo lugar, está a Nova Zelândia, com 91. 

Completando a lista dos cinco primeiros colocados estão a Finlândia, em terceiro; a Suécia, em quarto; e a Noruega e a Suíça, em quinto lugar. 

O relatório, elaborado desde 1995, é baseado em dados e pesquisas sobre corrupção, fornecidos por diferentes instituições e analisados por especialistas.

Empatados com o Brasil na 69ª colocação, estão mais seis países: Bulgária, Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Suazilândia

Nas Américas, o Brasil ficou atrás de países como o Chile e o Uruguai e à frente da Argentina e da Venezuela. 

Entre os países que formam o bloco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o índice brasileiro ficou atrás apenas do sul-africano (67°) e à frente do indiano (85º), do chinês (100º) e do russo (136º).

Em último no ranking estão a Coreia do Norte e a Somália, ambos em 174º, com oito pontos. 

No relatório, China (nota 36), Turquia (nota 45) e Angola (nota 19) são citados como países que tiveram o pior desempenho em 2014. 

A China e a Angola perderam quatro pontos, enquanto a Turquia perdeu cinco, analisa Alejandro Salas, diretor da Transparência Internacional para as Américas.


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