A Petrobras estima para 2014, quando da previsão de seus gastos e investimentos, um
real bem mais forte do que os especialistas e o próprio Branco Central prevêem, causando
preocupação aos calculadores.
Na semana passada, ao anunciar seu plano de investimento até
2018, a empresa declarou que trabalha com um dólar a R$ 2,23 este ano.
Por sua vez, o Comitê de Política Monetária do BC trabalha com um valor médio de R$ 2,40.
Nas análises de hoje, a moeda americana tem uma cotação de R$ 2,32.
“Ninguém no mercado consegue entender de onde isso saiu”, diz Fávio Conde, analista da Corretora Gradual.
“Não posso acreditar na seriedade disso, porque todas as previsões, de dívida, de investimento, de importação, ficam maquiados”, afirma o economista Mauro Rochlin, do Ibmec/Rio.
O banco suíço UBS, por sua vez, considerou a taxa “uma surpresa”.
Quando contactada, a Petrobras preferiu não comentar o tema.
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